Cris

Cris

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Vale a pena lembrar: Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.

E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho e nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Eduardo Alves da Costa
A Onça, por ser esperta
A Onça, por ser esperta,
já começa o seu Caminho,

Fez da sua Furna o ninho
e esturra que está alerta!
Será a Cadeia aberta!
Quanto ao Porco, é muito certo:
Fugirá para o Deserto,
e a Onça, com seu bramido,
libertará O Ferido,
o nosso Prinspe-Encoberto!

A Onça vai esturrando
atrás do Porco-selvagem:
matá-lo-á na passagem,
com nosso Prinspe ajudando!
O Rei vai ressuscitando
no Prinspe, sua Criança
E a Espora da remonstrança,
Pedra do Reino e da Prata,
no sangue desta Escarlata
– Ariano Suassuna, em “Romance d’A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta”. 8ª ed., Rio de Janeiro: José Olympio, 2006., p. 695.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

12 artigos completos publicados em periódicos - Milton Santos

1. SANTOS, M. A. . Conferência de Abertura: A Geografia além do professor. 1996. (Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra).

2. SANTOS, M. A. . A responsabilidade social dos geógrafos. Jornal de Geografia, Uberaba, MG, 1985.

3. SANTOS, M. A. “O Papel Ativo da Geografia, um Manifesto”. In: Território, ano V, nº 9, julho/dezembro 2000, pp. 103-109.

4. SANTOS, M. A. . Por uma geografia cidadã: por uma epistemologia da existência . Boletim Paulista de Geografia, n.21, p. 7-14, 1996.

5. SANTOS, M. A. . Para que a geografia mude sem ficar a mesma coisa. Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n.59, p. 5-22, 1984.

6.“O Período Técnico-Científico e os Estudos Geográficos”. In: Escolar, Marcelo e Antonio C. R. Moraes (comp.), Nuevos roles del Estado en el reordenamiento del territorio: aporte teóricos (II Seminario Latinoamericano de Geografia Crítica – 26 a 30 de novembro de 1990), Facultad de Filosofia y Letras, Universidad de Buenos Aires, Argentina, 1998, pp. 111-120.

7. SANTOS, M. A. . "Modo de produção técnico-científico e diferenciação espacial". Território, Rio de Janeiro, v. Ano VI, n.6, p. 5-20, 1999.

8. SANTOS, M. A. . Meio técnico-científico e urbanização: tendências e perspectivas. Revista Resgate (Centro de Memória da UNICAMP), Campinas, n.3, 1991.

9. SANTOS, M. A. . “As cidadanias mutiladas”. In: Julio Lerner (ed.), O Preconceito, Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, Secretaria de Estado da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, IMESP, São Paulo, 1996/1997, pp. 133-144.

10. SANTOS, M. A. . São Paulo, metrópole internacional do Terceiro Mundo . Revista do Departamento de Geografia (USP), n.7, p. 7-24, 1994.

11. SANTOS, M. A. . 1992: a redescoberta da Natureza . Estudos Avançados, v. 6, n.14, p. 95-106, 1992.

12. SANTOS, M. A. . O tempo nas cidades. Coleção Documentos Série Estudos Sobre o Tempo, IEA - USP - São Paulo, n.2, 1991.